quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Admirar, TV, Bipolar

É claro que ninguém me admiraria de longe. Ba, como tenho pensado sobre isso ultimamente. Seria bom se, alguém em algum lugar, parasse o que está fazendo por um pouco de tempo para me observar e achar algo de bom em mim. Seria bom alguém me achar interessante. Talvez isso me faria mais confiante. Ou talvez, mais orgulhosa. Tanto faz. O simples fato de alguém gostar de mim pela minha personalidade seria muito legal. Sabe, essa coisa de livro. Ou de filme. 

Falando em filme, acho importante botar a observação aqui de que não sou muito fã de filme. Cara, eu não tenho paciência alguma pra ficar olhando essas coisas óbvias. Todo mundo sabe o final e o desenrolar da história, só não sabemos o começo na verdade. Vou sim em cinemas com meus amigos e tudo mais, mas geralmente zoamos o filme todo. Então é divertido. NEM PRA TEVÊ. Eu odeio TV. Não consigo sentar e ficar ouvindo qualquer coisa. Não consigo fazer meu cérebro acompanhar uma coisa só. Geralmente fico no PC fazendo meus diversos passa-tempos. Tenho uma mente muita rápida para realizar as coisas, e se ela não se mantêm ocupada o tempo todo isso me deixa muito inquieta. Mas eu consigo ficar sentada sem fazer nada. É, eu sei que acabei de me contra-dizer. É que eu fico pensando em diversas coisas e isso de alguma forma me deixa entretida.

Ah, então, eu não sou tão sem-graça. Eu pareço meio deprimente, talvez, por causa do meu jeito de escrever. E aliás, eu sou até bem animada. Em certos dias. Uma época, me denominei bipolar. Eu muitos humores e eles geralmente mudam por nenhum motivo. Mas tanto faz, não sou bipolar.

Depois, talvez, eu escreva.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Isso não é uma apresentação, ou algo do tipo.

Eu odeio a ideia de criar mais um blog. E o odeio ter essa necessidade de publicar tudo que penso, de escrever cada coisa banal. Isso aqui servirá como uma lata de lixo, como algo que faça eu esquecer esses pensamentos, digamos que, inúteis. Não espero que ninguém leia, nem vou anunciar à ninguém em nenhum lugar. Vai ser só algo para falar comigo mesma, para ler e reler e saber que não preciso de ninguém. Aliás, podia começar escrevendo sobre isso. 

Eu tenho uma mania de querer fazer tudo sozinha. De ser sozinha, viver sozinha, resolver as coisas sozinha e ter as minhas coisas. Esse último exemplo não é nada com ciúmes de objetos ou pessoas, tem a ver com ter minhas coisas e não querer usar as coisas dos outros para que elas me ajudem. Eu tenho só 15 anos e queria muito poder trabalhar e conquistar as coisas por mim própria. Cara, como eu tenho esse desejo. Deve ser só coisa de adolescente querendo ser independente e tudo mais. E no final, tenho a maior certeza de que vou sentir falta de ter alguém à quem depender. Mas, sabe, não me importo com isso. Não me importo com saber que vou me arrepender. E quem sabe, eu não me arrependa. Quem sabe eu continue com essa minha ideia de viver o presente e o futuro, ignorando o passado. Quem sabe no futuro viro essa artista, que desde criança quero ser. Essa artista com vários talentos. Uma pessoa que não quer a fama, e nem admiração, só quer trabalhar pelo prazer. Talvez, eu ganhe algum dinheiro com isso. Pensar no futuro, sempre me vêm essas incertezas, essas palavras lindas e que significam, nessas minhas frases, pensamentos indefinidos.

Hoje observei meus colegas como nunca havia antes. E bem, percebi que não havia perdido nada até então. São como pensei que eram. São pessoas vazias de pensamentos. São pessoas que não procuram o sentido de estar ali. Que não procuram algo para com que viver, nenhum ideal sequer têm. Sabe, do jeito que respeito as raças, opções, religiões, opiniões e tudo mais, percebo que é isso que o ser humano precisa ter. Algum objetivo, nem que seja breve. Algo ao que se prender. E cara, ultimamente vejo que as pessoas só sobrevivem. Que andam como seus pais planejam, ou como alguém planeja. A gente sempre vai no sentido de alguém, mesmo sem perceber. Tudo o que faço, o que penso, foi planejado por alguém, provavelmente inconscientemente, talvez conscientemente. E droga, como odeio isso. Não tem como fugir, na verdade. Você sempre irá entrar em algum plano.

Acabei de ler um livro, e ele me inspirou tanto. E nossa, como é estranho terminar um livro. Tu se pega pensando em como algo dele se assemelha a você. E como tu poderia viver a vida mais intensamente, mais fictícia, poderíamos assim dizer. É tão triste isso só passar de pensamentos e do momento. É decepcionante perceber por alguns momentos que a sua vida será simples da mesma forma que foi as gerações atrás de você. E não deixar um legado para ninguém. Não ser lembrado por algo extraordinário que fez, nem por um amigo ou conhecido qualquer. E as pessoas deletam isso de sua cabeça e vivem a rotina. Que ao meu ver, não é nem boa, nem ruim. Ela é mais ou menos (ah, como adoro essas expressões vagas, essas palavras podem dizer tudo que penso). Enfim, a gente se acostuma. A gente é humano. Inteligente. Nós, seres humanos, tão inteligentes, temos um sistema que seguimos desde que viemos a este mundo. E infelizmente, não podemos fugir dele.

Por enquanto é só.